à morte de Cora Coralina
Minha alma não está em um casulo
Espreita ao naos
Da delinqüência
(...Caótica...)
nem entre as aranhas crépidas
Se enrolando ao novelo nu
De um tempo pródigo...
Ela está na beira abismal
Do teu fádigo Ser!
Ela está na metarmofose
Da loucura
Arranhando lágrimas.
Minha alma..
Ah! Minha alma!
Abriga agora na escuridão dos laseres
Comemorando 2001 anos de solidão
E um segundo apenas de reencarnação!