sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MUTAÇÃO



à morte de Cora Coralina








Minha alma não está em um casulo
Espreita ao naos


Da delinqüência




(...Caótica...)




nem entre as aranhas crépidas


Se enrolando ao novelo nu


De um tempo pródigo...




Ela está na beira abismal


Do teu fádigo Ser!




Ela está na metarmofose


Da loucura


Arranhando lágrimas.




Minha alma..




Ah! Minha alma!




Abriga agora na escuridão dos laseres




Comemorando 2001 anos de solidão




E um segundo apenas de reencarnação!