quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

No começo,

sou o novo...

Sou o aço que tu amarra...

Sou o nó que tu desata...

Sou a pedra que tu habita...

Sou o rio que tu guarda...

Sou o mar que deságua

no vai e vem do teu orgasmo...

Sou o teto que desaba...

Sou o céu...

Sou toda estrela

que explode no seu fim...

Sou o êxtase...

Sou o velho.

Élsio Soares