Agora,
No jazigo onde dorme
O mármore fúnebre do outono
Empalidece-me o olhar esquálido
E o tinir dos sinos murmura lânguido,
Ouço-o dos labirintos inatingíveis do eterno;
E cabisbaixo
Choro as verdes lágrimas da esperança,
Gota por gota
Jorra ao chão da liberdade...
Agora,
Também por todas outras lápides
Descansam tantos outros bravos
(Povos de toda Humanidade)...
Que criaram filosofias
E nelas vivem hoje a Eternidade!
Agora,
Vive no descanso pleno,
Pois da semente deixada
Faremos dela rosas
E as chamaremos:
(Rosas Brancas)!!...
In Memorian
Tancredo Neves
Élsio Soares