Nenhum espírito
desampara as carnes
Sai solitário, senta-se
no madrugal e embriaga-se!
Nenhuma alma
Está solta na estrada
Seguindo as setas,
Sem pernas...
Sem olhos!
Enlouqueço no meu Karma!
Separo meus lados:
Corpo esquálido
Esquálida alma.
Ele imobilizado
Atenta-se ao fluido da irmã
Solitária
Prestes a adormecer no espaço...
Enlouqueço no meu Karma!
Tomo o corpo nos
braços da minha própria alma
E adormeço!
Élsio Américo Soares